Bio


            Emol é continuidade de gente da roça, imigrante e contadora de causos. É natural de Diadema - SP, a cidade favela dos anos 1970-80, quando nasceu e cresceu.  Sobrevive e trabalha de forma errante, em moradias ocasionais e temporárias em diversas cidades brasileiras, desde 2009. Experiências com torcida organizada de futebol, ateliês e barracões de escolas de samba e coletivos de Hip Hop, foram a base de seu aprendizado artístico junto a diversos cursos livres.

            É artista interdisciplinar, parte de suas vivências e lembranças para contar histórias e evocar um imaginário místico em busca de reminiscências ancestrais. Faz uso de errâncias como processo e de proposições para ações coletivas como forma de interação e conexão entre pessoas, experiências e práticas.

            Produziu pinturas murais em instituições e projetos urbanísticos como Instituto Tomie Ohtake (Núcleo de Cultura e Participação; mural permanente desde 2019), Pinacoteca de São Bernardo do Campo, rede SESC e LabUrbe. Integrou exposições coletivas em galerias de São Paulo, Brasília, Los Angeles (EUA) e Melbourne (AUS), e realizou intervenções urbanas com pinturas murais em diversas capitais brasileiras, Chile e Argentina. Realizou projetos com forte teor político em práticas de ação direta, reunindo diferentes agentes em proposições para ações coletivas como POVO - Pessoas Organizadas Vencem Opressão (laboratório de ações culturais e educativas), Vai Dar Certo - Residência Artística (centro cultural e hospedagem solidária), Vai Dar Certo - Sarau Diverso (eventos dentro de escolas públicas) e Espelhos – Contando nossa história (pinturas murais por artistas racializadas dentro de escolas públicas). Realizou residências artísticas independentes em espaços não convencionais de arte, em parceria com comunidades em contextos político-culturais de resistência. 

Bio Ampliada

em construção